Quanta liberdade Denis Villeneuve teve para adaptar Duna?

 


Estar à frente de um projeto com orçamento de centenas de milhões de dólares bancado por um dos maiores estúdios de Hollywood não é tarefa fácil para nenhum diretor, que o diga Denis Villeneuve, que não teve uma experiência muito agradável com “Blade Runner 2049”. A adaptação de Duna, porém, promete ser bem diferente.

Stellan Skarsgard, que faz parte do numeroso elenco do filme estrelado por Timothée Chalamet como o temido Barão Vladimir Harkonnen, declarou em nova entrevista ao Collider:

“Sempre quis trabalhar com o Denis porque ele é um diretor brilhante. É bacana quando você têm esses filmes de ficção científica gigantes que são dirigidos por um cineasta de verdade. [Duna] não será dirigido pelo estúdio, ao meu ver ele teve muita liberdade. E você precisa disso, porque a assinatura pessoal dele é essencial para o sucesso do filme”.

A adaptação da obra de Frank Herbert, realizada pela primeira vez por David Lynch em 1984, tem assustado produtores e diretores desde então, devido à sua complexidade, mas segundo Skarsgard, Villeneuve “conseguiu criar uma estranha atmosfera com o seu estilo de imagem, a poesia cinematográfica que é a sua marca registrada, que traz muita riqueza à história”.

Após a má recepção da crítica e o resultado nas bilheterias abaixo do esperado de “Blade Runner”, Denis chegou a afirmar: 

“Digamos que não seria uma boa ideia pra mim fazer um filme como esse duas vezes. Eu estava em uma bolha, e quando saí, percebi que nós havíamos criado um monstro. Eu não faria isso novamente”.

 Entretanto, sua ligação com “Duna” é diferente, e vem de anos, desde que a série criada por Herbert tornou-se a sua preferida durante a adolescência. O diretor promete entregar aos fãs uma experiência incrível, que pretende ser dividida em dois capítulos, a depender do resultado do primeiro.

EVIE DIANE - SPINOFF

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